A PEC 32/2020 não é uma proposta de reforma administrativa, mas uma proposta de destruição de tudo que atende à maioria da população brasileira, permitindo concessões e privatizações de serviços públicos como saúde, educação e assistência social.
Não atinge os realmente privilegiados do serviços público, como juízes e políticos, mas pune severamente professores, merendeiras, médicos, psicólogos, agentes de saúde, assistentes sociais, fiscais de preservação ambiental e tantos outros que trabalham diretamente para atender às demandas do povo e dos interesses coletivos como a defesa do patrimônio natural e cultural e ganham salários em média de até 5 salários mínimos.
Vai aumentar muito o número de cargos de indicação e acabar com o vínculo com o público, com o fim da estabilidade, obrigando os servidores que sobrarem a obedecer o chefe de plantão.
E concentra muito poder na mão do presidente da República. Imagina sendo o Lula ou o Bolsonaro se você ia querer que o presidente possa demitir, transformar e extinguir cargos e criar ou fechar órgãos sem nem ao menos passar pelo Congresso Nacional?